20 de abr. de 2010

Bebê é decapitado no HMI de Imperatriz

Uma tragédia abalou uma família de Imperatriz, na noite do último domingo, 18. Um bebê teve a cabeça cortada logo após o parto para poder salvar a mãe. Segundo a delegada Marilley Almeida, o fato foi registrado pelo pai da menina, Manuel Araujo dos Santos Filho.

No depoimento prestado à polícia, Manuel informou que acompanhava sua esposa, Gesilene dos Santos Silva, no Hospital Regional Materno Infantil. A jovem estava grávida de nove meses e, segundo o seu marido, teve uma gravidez normal e fez pré-natal.

Por volta das 18h, Gesilene deu entrada no hospital onde seria feito o parto normal. Às 21h o médico saiu da sala e disse ao pai da menina que houve complicações no parto e que o bebê teria ficado preso. Diante das circunstâncias, o médico cortou a cabeça da criança visando salvar a mãe. Manuel também informou que o médico disse que, o bebê, que era uma menina, já estava morto quando o procedimento foi feito.

De acordo com Clidenor Simões, diretor do Hospital Regional Materno Infantil, foi feito o exame na mãe do bebê onde foi constatado que a criança já não tinha batimentos cardíacos e que Gesilene foi informada da situação.

A mãe já apresentava oito centímetros de dilatação e teria que expulsar o feto. O médico tentou realizar a operação da forma normal, via vaginal, mas não conseguiu. Morto o bebê teria inchado dentro do útero, assim acabou ficando preso. Com a gravidade do caso a criança teve a cabeça decapitada para que o corpo pudesse ser retirado.

Simões explicou que Gesilene tinha diabetes, o que caracteriza uma gravidez de risco. O alto índice de glicemia pode ter provocado a morte da criança mais de 48 horas antes do parto.

A delegada Marilley Almeida encaminhou o inquérito policial para a diretoria do Hospital Regional Materno Infantil e prosseguirá as investigações sobre o caso. A diretoria aguarda o laudo exame cadavérico feito pelo Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz, que terá a causa da morte da menina.

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso é um absurdo... O pre-natal serve para isso, pra saber as condições do bebê e se ele pode nascer por parto normal ou cesariana. Os médicos deixam isso acontecer. Se ela tinha diabetes, então pronto! Era cesariana! Como podem deixar isso acontecer... Eu fico envergonhada, ultimamente as notícias de Imperatriz me assustam!